O começo de tudo: Beatlemania!
A definição de fã, inclusive, é muito distorcida. Hoje para ser considerado fã de um determinado artista, por exemplo, é preciso saber de cor todas as músicas gravadas, nome dos primos de segundo grau, número que calça, nome de todos namorados/peguetes, quantas vezes vai no banheiro por dia, etc. Agora se a pessoa quer somente curtir as músicas é considerada poser. Esse tipo de "fã" é o que move a indústria musical hoje e dia, e os artistas devem muito a eles. Logo sem os "posers", os "fãs" certamente não existiriam. (Mas deixo claro que acho poser mesmo aquele que só escuta os singles e diz que ama, raivinha master).
Ver pessoas que deixam de viver fases de sua vida que nunca mais voltarão para viver a fim de outra pessoa tão distante é triste demais. Dá vontade de sacudir e falar "Acorda, vive sua vida!", contar pra mãe, sei lá. Nós vivemos em um sociedade onde os sonhos são incentivados e usados como válvula de escape, onde a pessoa se esquece da realidade para viver totalmente em busca deste.
Eu quase fui uma fã "maluca" da Katy Perry. Eu passava horas e horas lendo sobre ela, sabia/sei todas as músicas, inclusive demos who, época gospel, etc Ela passava nos meus pensamentos da hora que eu acordava até a de dormir. E nos sonhos também, rs. Acho que o que me trouxe "de volta" foi a desilusão de não poder conhecê-la quando veio aqui em 2011, véspera do meu aniversário. Briguei com minha família e passei meu aniversário de 16 anos emburrada e chorando. Não, eu não queria isso pra mim. Hoje já não sou tão atualizada como era antes. Mas de coração, ainda gosto muuuuito dela. E pra mim, isso é ser fã. Beliebers, Katycats, Little Monsters, Lovatics, Selenators, acordem: os artistas são para vocês, não vocês para eles.
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